Como Orçar Sacolas Personalizadas

Sacolas Personalizadas você precisa saber ter à mão apenas algumas informações básicas. São elas:

  1. Quantidade
  2. Nº de Cores
  3. Tamanho da Sacola
  4. Papel
  5. Acabamentos
  6. Tipo de Alça e Ilhoses

Com apenas estas informações, fazer seu orçamento de sacola de papel se torna uma tarefa super simples! Veja mais abaixo detalhes de cada uma das informações necessárias para fazer seu orçamento.

Em nosso formulário de sacolas você consegue preencher com facilidade, passo a passo, uma solicitação de orçamento (leva 1 minuto mais ou menos). Mas se você deseja algo diferente, um tamanho específico, um acabamento nobre, este guia pode ajudá-lo com diferentes alternativas. Você também tem a opção em nossa página de sacolas verificar em “mais fotos e informações técnicas” todos os detalhes da sacola que você escolher e baixar o desenho da faca da sacola para elaboração da sua arte.

O que você deve saber para orçar uma Sacola Personalizada de Papel!

1- Quantidade

A tiragem mínima para Sacolas Personalizadas é de 500 unidades. Menos que isso o custo unitário fica muito elevado para justificar a produção da sacola… não vale a pena nem para o cliente nem para a gráfica. Em casos de baixa tiragens para quem está começando ou sacolas para lembrancinhas, recomendamos uso de sacolas prontas ou padronizadas. E se for mesmo necessário, você pode até mesmo personalizá-las com aplicação de adesivos!

2- Nº de Cores

Sacolas podem ser 1 cor (monocromia), 2 cores (bicromia), 3 cores (tricromia), 4 cores (quadricromia) ou mais (policromia / cor especial). O mais comum é 1 ou 2 cores. Exemplos: A COR BRANCA é a cor do papel, por isso NÃO CONTA COMO COR. Porém em alguns casos o cliente pode precisar da impressão branca (como por exemplo, impresso branco no papel kraft). Neste caso deve-se recorrer a outro processo de impressão, como o silk.

 

Exemplos de Monocromia (sacolas 1 cor)

 

Exemplos Bicromia (sacolas 2 cores)

 

Exemplos Tricromia (sacolas 3 cores)

 

Exemplos Policromia ou Quadricromia (sacolas 4 cores ou mais)

 

FAÇA AGORA SEU ORÇAMENTO DE SACOLA PERSONALIZADA!

3- Tamanhos

Para escolher um formato você deve levar em consideração o tamanho do produto que vai dentro da caixa. Exemplo: na sacola deve caber um casaco e uma calça, duas caixa de sapato, uma calça jeans, uma jóia, etc. Em nosso formulário temos os tamanhos mais comuns com aproveitamento de papel (PPP, PP, P, M, G, GG), mas as sacolas podem ser feitas em outras medidas. Para saber qual a melhor para seus produtos você precisa das dimensões da caixa ou do objeto (largura, altura e profundidade), e quantos vão na sacola. Na gráfica, com essas medidas, verificamos qual é o melhor formato de aproveitamento de papel e oferecemos as melhores alternativas para você. Você pode optar também em fazer várias medidas de sacola, otimizando o uso da sacola de acordo com o tamanho do produto, o que pode gerar uma boa economia para você.

Guia de Tamanhos:

  • PPP: Bijouterias com Tags (soltas), Caixas de Anel, etc.
  • PP: Caixa de Colar e Jóias em Geral
  • P: Cosméticos, Moda Íntima para Presente
  • M: Blusinhas, Vestidos, Camisetas para Presente
  • G: Calças, Blusas de Frio, Calçados, Feiras, etc.
  • GG: Feiras, Botas e Calçados, Bolsas, Artigos de Couro, etc

 

4- Tipo de Papel

Na Equipgraf produzimos exclusivamente Sacolas de Papel. Dentre as opções existentes, são as mais utilizadas: Papel Offset 90g a 150g – ideal para produtos menores, mais leves e baratos. Para sacolas grandes não funciona muito bem pois ela fica um pouco mole. Papel Offset 170g a 240g e Duplex 225g – estes dois materiais são bem resistentes e possuem o custo é parecido, podem ser utilizadas em qualquer formato. O Papel Offset possui cor branca dentro e fora com aparência áspera (como cartolina), já o Duplex é branco do lado de fora com brilho (assemelhando-se ao papel couché) e parda dentro (mais ou menos como o kraft). Papel Triplex 250g – pode ser considerado um material mais premium. Ótimo para acabamentos especiais e aceita impressão do lado interno da sacola. É branco brilhante do lado de fora (como o papel couché) e branca dentro com aparência áspera (como cartolina). Reciclato 90g a 180g – ao contrário do que muitos pensam, o Papel Reciclado é um material Premium. Apesar de ser proveniente matéria prima de perda e reutilizados, a fabricação do reciclado envolve transporte, reprocessamento, etc. Por isso seu custo é um pouco mais elevado que o Duplex e o Offset. Kraft 80g a 240g – fabricado a partir de uma mistura de fibras de celulose curtas e longas, que confere a este tipo de papel boa resistência e bom desempenho para impressão de traços e chapados (para cromia e retículas não é tão indicado). É bastante utilizado para empresas de cosmética e higiene, confecções, bijuterias, etc, e uma excelente opção se o cliente deseja agregar um visual rústico a suas sacolas e caixas. O preço do Papel Kraft é um pouco menor que o Papel Offset, oferecendo diferença de valor significativa apenas em grandes tiragens.

 

5- Acabamentos

Existem diferentes tipos de acabamentos que podem ser aplicados em sacolas. Os mais utilizados aqui na Equipgraf são: plastificação brilho, laminação fosca, verniz UV localizado, verniz de máquina (brilho/fosca) e hotstamp.

Verniz de Máquina – seu efeito é bem leve no papel (muito menor que da laminação fosca e do verniz UV). Oferece uma boa proteção contra marcas de dedos (obrigatória em sacolas escuras impressas em papeis brilhantes) com um custo bem inferior quando comparado a outros tipos de acabamentos. Está disponível na versão fosca e brilho.

Plastificação Brilho – confere maior resistência ao papel, além de proporcionar maior resistência à umidade e sujeira, marcas de vincos nas dobras das sacolas, aumentando sua durabilidade.

Laminação Fosca – é um acabamento Premium produzido com aplicação de uma película de BOPP. Ele dá uma textura diferenciada ao papel e uma aparência fosca bem acentuada. Combina muito bem com o dourado e fica lindo quando utilizado junto com verniz UV localizado, pois destaca tanto o brilho da reserva quanto a textura fosca da sacola. Oferece uma proteção excelente contra sujeira e marcas de dedos, principalmente para sacolas escuras ou pretas.

 

Verniz UV Localizado – ou verniz UV reserva, é um acabamento Premium, que quando utilizado, aumenta o bastante o brilho no local escolhido pelo cliente. Aqui a criatividade é o limite! Você pode ser aplicar no logotipo, dar destacar a um texto ou criar uma padrão no fundo do material. Observação: não recomendamos aplicação de verniz UV total pois o mesmo pode tricar nas dobras da sacola.

Hotstamp – Super Premium, dá um efeito dourado ou prata metalizado bem espelhado (diferente da tinta ouro e prata). Sua aplicação é feita através de uma ferramenta em um processo posterior à impressão e seu custo é alto, o que desencoraja a maior parte dos clientes. Mas se você deseja diferenciar sua sacola, este é um acabamento certo para você. É bastante utilizado em sacolas para produtos de alto valor agregado como artigos de luxo, jóias, sapatos e roupas de grife. Para orçar este tipo de acabamento é necessário saber a medida exata da área do Hotstamp.

6- Alças e Ilhóses

A alça é onde o cliente vai segurar na sacola, podendo ser vazada, em papel torcido, cordão de nylon ou fita de gorgurão (existem outros materiais, mas estes são os mais utilizados). O ilhós é um acabamento em metal aplicado no furo onde será passado o cordão de nylon ou gorgurão da sacola. Recomendadissímo, proporciona uma maior resistência e um melhor acabamento à sacola e está disponível em várias cores e diâmetros. Alça Vazada: nada mais é que uma abertura no topo da sacola que serve como alça. Pode ser um pouco desconfortável para o cliente, porém seu custo é quase zero. Alça de Papel Torcido: é uma opção interessante para modelos de sacolas de papel com visual sustentável ou rústico, mas podem ser aplicadas em qualquer tipo de sacola, pois está disponível nas cores natural (kraft), branca e também em cores. Sua aplicação é mais barata, o que resulta em uma boa diferença de preço em altas tiragens. Alça de Cordão de Nylon Comum: cordão de nylon redondo comum disponível em diversas cores e espessuras. Alça de Cordão de Nylon com Acetato: cordão de nylon redondo com ponta de acetato, o que dá um melhor acabamento a sacola. Alça de Gorgurão: bastante requisitada para sacolas para lojas de alto padrão. Disponível com e sem ponteira de acetato, várias larguras e cores.

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Qual usar: Corel, Photoshop, Illustrator ou Indesign?

Aprenda escolher o programa de design correto para cada tipo de trabalho.

Antes de mais nada, o objetivo deste post não é criar polêmica sobre qual é o melhor software de editoração eletrônica, mas sim orientar o cliente ou profissional sobre a melhor forma de aproveitar corretamente seus recursos e características.

Na maioria dos casos “erros” são cometidos por puro desconhecimento: elaborar um Rótulo ou Etiqueta com letras miúdas e cores especiais no Photoshop, ou um Catálogo de 40 páginas e uma centena de tabelas no Illustrator (o Indesign possui ferramentas específicas para esta finalidade).

São detalhes que geram perda de tempo, retrabalho e bastante dor de cabeça… principalmente quando temos um deadline apertado. Além de evitar muitos riscos tanto para o designer e para o cliente.

Outra coisa, é natural que você utilize mais de um programa para executar suas tarefas (por exemplo, você pode editar imagens no Photoshop e importar no Corel). Com essas dicas você pode com certeza melhorar muito seu job em qualidade e produtividade.

Por isso, elaboramos este guia que sugere qual software você deve utilizar de acordo com as características do trabalho, com dicas sobre o que você deve levar em consideração ao escolher um programa para elaborar sua arte final e o que evitar ao iniciar um trabalho de design gráfico.

Quanto ao número de páginas

Photoshop
https://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesign
Corel
https://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesign
Illustrator
https://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesign
Indesign
https://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesign
Mais Informações:
Até 2 páginas🙂🙂🙂🙂Neste caso dificilmente você terá problemas para imprimir seu arquivo. Respeite as regras básicas de produção gráfica e tudo vai dar certo.
Até 4 páginas😐🙂🙂🙂Caso opte em utilizar o Photoshop, separe o em dois arquivos distintos: interno e externo. Não utilize pastas ou camadas para separar a frente do verso pois vai ficar um arquivo confuso e pesado de se trabalhar.
De 4 à 8 páginas😐🙂😐🙂O Illustrator é um excelente programa vetorial, porém não foi feito para usar páginas. A partir da versão CS4 você até pode utilizá-las como Artboard, mas dependendo da quantidade de ilustrações, imagens e textos o arquivo vai virar uma carroça e você até corre o risco de perdê-lo. Separe as páginas em arquivos diferentes ou opte por outro programa.
De 8 à 20 páginas🙁🙂🙁🙂O CorelDraw apesar das críticas é um programa extremamente versátil. Com ele você trabalha com uma boa quantidade de páginas, muitas imagens e textos com uma velocidade muito boa. Mas (sempre tem um mas), se o seu arquivo começa ultrapassar 100/200MB é uma boa idéia separar o arquivo em 2 ou 3 partes, evitando que qualquer instabilidade danifique seu arquivo comprometendo o trabalho.
De 20 a 40 páginas🙁😐🙁🙂A partir daqui é altamente recomendável o uso do Indesign. Sua estabilidade e velocidade é excelente. E recursos como páginas mestras, páginação automática, índices, padrões de tipos e cores o tornam muito prático para realizar mudanças em massa no arquivo.
Se ultrapassar 40 páginas🙁🙁🙁🙂Utilize o Indesign. Nem pense em outro!

 

Quanto aos elementos do arquivo

Photoshophttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesignCorelhttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesignIllustratorhttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesignIndesignhttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesign
Muitas Imagens Bitmaps🙂🙂🙁🙂Exceto pelo Illutrator, os demais programas trabalham de bem com imagens em alta resolução. O Photoshop permite criação de imagens belíssimas e efeitos complexos. No Corel você insere imagens e textos sem perder performance nem ficar renderizando toda hora. O Indesign foi projetado para elaboração de livros, revistas e catálogos e permite importação de uma quantidade enorme de imagens vínculadas externamente, permitindo edição das fotos mesmo depois de importadas.
Muitas Imagens Vetoriais e Gráficos🙁🙂🙂🙂O Illustrator e o CorelDraw são os melhores programas vetoriais do mercado excelentes para criar desde formas simples à ilustrações complexas com misturas, sombras e gradientes. O Indesign utiliza vetores mas de forma mais simplificada, o suficiente para facilitar nossa vida mantendo as ferramentas básicas à mão.
Muito Texto ou Fonte Pequenas🙁🙂🙁🙂No Photoshop, textos com fontes pequenas ficam levemente pixados para impressão gráfica offset ou flexo. Se necessário faça o fundo em imagem e insira os textos no Corel ou Illustrator. Em trabalhos com muitos textos (revistas e catálogos) o Corel e o Indesign apresentam melhor desempenho.
Uso de muitos Efeitos (sombras, brilhos, 3D, etc)🙂😐🙂🙁É comum efeitos como transparência e sombras do CorelDraw apresentarem problemas no fechamento do arquivo. Para enviar para gráfica converta em pdf, mais informações clique aqui. No Indesign os efeitos afetam um pouco o desempenho. No Illustrator é possível trabalhar com bom desempenho utilizando 72 dpi nos efeitos para editar, mas CUIDADO, lembre-se de converter para 300 dpi antes de gerar o pdf em alta para impressão.
Uso de Cores Especiais e Pantones🙁🙂🙂🙂No Photoshop é possivel, mas extremamente complicado trabalhar com pantone, ouro, prata e hotstamp.
Tabelas e Formulários🙁😐😐🙂O Indesign possui recursos poderosos para elaboração de tabelas, além de converter com fidelidade arquivos do Excel.

 

Quanto ao tipo de imagem

Photoshophttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesignCorelhttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesignIllustratorhttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesignIndesignhttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesign
Ilustração Bitmap🙂😐😐🙁O Photoshop possui muitos recursos para ilustradores. Você pode até converter para bitmap arquivos do Corel e o Illustrator, mas não é a coisa mais produtiva de se fazer. Depende da sua expêriencia.
Ilustração Vetorial🙁🙂🙂😐Os especialistas nesta área são Corel e Illustrator. Aproveite recursos como o Pathfinder e Misturas para criar ilustrações incríveis.
Tratamento de Imagens🙂🙁🙁🙁Algumas vezes temos que começar a diagramação sem tratar as imagens. Neste caso a compatibilidade entre os programas da Adobe são extremamente úteis, você pode importar tudo no Indesign ou Illustrator e editar as imagens durante ou após a diagramação.
Recorte de Imagens🙂🙁🙁🙁Utilize o Photoshop.
Já vi gente recortando imagens no Corel. Bom para quem gosta de gambiarra.
Manipulação Digital🙂🙁🙁🙁Os recursos do Photoshop são imbatíveis neste quesito. As possibilidades são infinitas.
Fusão Imagem Simples🙂🙂🙂😐Para fusões simples com transparências e máscaras em gradiente você pode até utilizar Corel e Illustrator sem maiores problemas
Fusão de Imagem Complexa🙂🙁🙁🙁Fusões complexas, com uso de máscaras e efeitos de camadas tipo Overlay e Multiply apresentam melhores resultados no Photoshop.

Quanto ao tipo de Job

Photoshophttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesignCorelhttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesignIllustratorhttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesignIndesignhttps://www.equipgraf.com.br/qual-usar-corel-photoshop-illustrator-ou-indesignMais informações:
Logotipos🙁🙂🙂😐Prefira elaborar seu logo em vetor, pois permite ampliação infinita…você nunca sabe onde vai precisar colocá-lo. Os melhores programas são o Corel e o Illustrator.
Cartazes, Folhetos, Panfletos e Flyers🙂🙂🙂🙂Arquivos com uma ou duas páginas podem vão bem em qualquer programa
Folderes😐🙂😐🙂Cuidado com a quantidade de imagens, efeitos e textos antes de escolher o software
Catálogo, Manuais e Revistas🙁😐🙁🙂Até 40 páginas você ainda tem a opção de utilizar o Corel com cautela. Acima disso utilize o Indesign
Rótulos e Etiquetas😐🙂🙂😐Textos pequenos e pantones precisam de cuidados especiais para rótulos, principalmente se forem impressos em flexografia. Se for necessário utilizar imagens, posteriormente, insira os textos e tabelas em um dos outros softwares.
Caixas e Sacolas🙂🙂🙂🙂Lembre-se de elaborar o layout em cima do desenho da faca com as sangras
Calendários🙁😐😐🙂Devido à integração com tabelas em Excel, fazer calendários no Indesign é uma tarefa simples, e através dos Characteres Styles você realiza correções em massa com facilidade.
O Corel possui uma ferramenta automática de criação de calendários muito boa.
Brindes😐🙂🙂😐É muito comum que trabalhos deste tipo sejam impressos em silkscreen. Este sistema não possui qualidade para imprimir imagens, retículas, gradientes. Utilize programas vetoriais e cores chapadas sempre que necessário.
Cartões, Pastas e Papelaria😐🙂🙂🙂Se muitas pessoas tem cartão de visita em sua empresa prefira utilizar programas vetoriais. É mais prático atualizar e os dados ficam mais nítidos na impressão.
Anúncios🙂🙂🙂🙂Aqui sua criatividade é o limite. A combinação entre os softwares é perfeitamente possível. Analise as necessidades do trabalho e mãos à obra.
Outdoors, Painéis, Fachadas, Banners e Frotas😐🙂🙂😐Estas peças exigem ampliação, portanto fique atento com a resolução e com a qualidade das imagens. Mantenha os textos e logotipos em vetor, pois permitem ampliação infinita. Para imagens, é aceitável uma resolução minima de 60 dpi para grandes formatos (outdoor, painéis, frontlights) e para pequenos formatos (banners, faixas) 120 dpi NO FORMATO ORIGINAL, mas quanto maior a resolução melhor. Leve em consideração a distância que a peça vai estar do espectador, se necessário peça uma amostra de parte da sua arte para a gráfica.
🙂 = Pode utilizar sem restrições
😐 = Existem formas mais fáceis. É por sua conta e risco
🙁 = Mesmo que possivel, evite! 

Este é o jeito que fazemos em nossa gráfica. Se você conhece outro jeito ou prefere de fazer diferente compartilhe conosco.

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10 dicas básicas para não ter surpresas na hora de imprimir

Aprenda como preparar arquivos para impressão de forma correta e evite erros com estas dicas de produção gráfica.

1- Jamais utilize arquivos de imagens, preenchimentos ou contornos em RGB
O processo de impressão gráfica offset ou flexografia utilizam o sistema de cores CMYK (em português C Ciano, M Magenta, Y Amarelo e K Preto, que são as cores substrativas).
Para realizar a impressão as cores em RGB (R Vermelho, G Verde, B Azul) são convertidas pelo software automaticamente para CMYK, e essa conversão não é fiel, pois a gama de cores alcançada pelo RGB é bem maior que no CMYK.

Por isso quando você mandou aquele material com um azul royal lindão em sua tela, ou aquele verde limão vivo, se surpreendeu ao receber um impresso roxo e outro com um verde inexplicável que deu vontade de chorar. Outro defeito comum causado pelo RGB é o desencaixe de cores em textos pretos com fontes pequenas.
Para evitar o problema peça uma dica para sua gráfica para configurar o perfil de cores do seu software.

Dica:
O Azul Royal e o Verde Limão não podem ser convertidos com fidelidade para CMYK.
Para obter um Azul Royal aproximado nós utilizamos C100% M75% Y0% K0% e para o Verde Limão C60% M0% Y100% K0%.
Faça um teste para mais ou para menos e veja o que mais lhe agrada.


2- Não utilize imagem em baixa resolução
Normalmente as imagens baixadas na internet tem a resolução reduzida para 72 dpi para facilitar a navegação e melhorar a visualização em monitores. Porém, a qualidade necessária para uma boa impressão é de 300 dpi, caso contrário as imagens perdem a definição, ficando embaçadas ou “pixadas”, com uns quadradinhos nas bordas.
Aqui a dica é, ao baixar arquivos da internet com 72 dpi, importar para o software de edição (Corel, Photoshop, Illustrator) e reduzir a imagem para 24% do tamanho original, ou seja, se a imagem tiver 10 cm o tamanho máximo que você poderá utilizá-la é 2,4 cm.
Atenção: o padrão de cor utilizado na internet é RGB.

3- Word, Power Point, Excel não são programas de editoração gráfica
Estes programas são muito úteis para elaborar um rascunho do trabalho, ou reunir as informações, porém eles não são capazes de compreender o CMYK nem controlar a resolução das imagens, por isso não é aconselhável gerar impressos a partir deles. O ideal é converter para um programa editorial como o Corel, Illustrator, Indesign ou Photoshop.

4- Preserve uma margem de segurança

Textos e imagens que não serão refilados devem ficar a uma distância mínima de 3 mm da borda do papel para impressos com menos de 8 páginas e acima de 7 mm se tiver mais páginas. Isso se faz necessário por diversos motivos:
Estético: nada mais feio que um texto grudado na borda de um folheto sem necessidade.
Variação de máquina: o processo gráfico está sujeito a inúmeros incidentes, como equipamento desrregulado, pouco preciso (manual ou semi-automático) ou mesmo falha humana. E como o material é refilado de uma só vez, o serviço é arruinado imediatamente sem chance de reparação devido a falta de margem, gerando, prejuízo financeiro e de tempo.
Técnico: o cortador pode optar por fazer o refile em local diferente do especificado em alguns casos especiais, para isso a margem é de extrema importância. Por exemplo: quando um impresso com acabamento de dois grampos tem muitas páginas, é natural que as lâminas centrais “saiam” para fora das linhas de cortes, criando o “efeito escadinha”. Não deixe imagens, tarjas, números de páginas ou textos muito próximos das laterais, para que elas não sejam cortadas no refile final do material. A Gráfica que irá realizar a impressão pode lhe informar o quanto de margem em cada lateral você deverá manter na editoração do trabalho.

5- Sangre seu documento

A área de sangria, ou sangra, é necessária para facilitar o refile e melhorar o acabamento do material gráfico. Nada mais é que exceder a área final do impresso em alguns milímetros (mesma regra da margem de segurança). Sangre inclusive as imagens, assim você vai evitar que seu material venha com uma bordinha branca ou que venha alguma coisa indevidamente cortada pois a gráfica foi obrigada a cortar seu material um pouco para dentro.

6- A tonalidade certa do preto
Os desavisados podem se surpreender com a tonalidade de chapados pretos em seu impresso. A tinta preta sozinha não é capaz de dar uma boa cobertura no papel. Para resolver o problema basta calçar o preto com 30% de ciano. Mas lembre-se, caso existam textos com fontes menores de 12 pt no chapado você deve fazer o “trap”, que é colocar um contorno de 0,2 mm com apenas preto nas fontes, evitando assim entupimento das letras.
Nunca utilize C100M100Y100K100. Esta carga de tinta excede o limite de absorção do papel e gera entupimento. A carga máxima aceitável pelo papel é de é de 320%.
Uma boa negritude pode ser conseguida através da fórmula C75M68Y67K90, que e um preto denso e balanceado, porém você deve avaliar com sua com sua gráfica se esta é a melhor alternativa, principalmente se a área coberta for muito grande ou com textos em cima da área. Podem surgir outros problemas, como secagem e registro. Neste caso o trap (0,35 mm) é indispensável para evitar o entupimento de textos pequenos.

O preto também pode apresentar resultados indesejados quando aplicados em degradês. Na transição entre as cores ele pode ficar opaco.
Neste caso você deve “calçar” o preto com a mesma porcentagem da cor do lado oposto. Exemplo: o degradê vai do preto (K100) para o verde (C100Y100), o correto é utilizar no preto C100Y100K100. A dica também é válida para efeitos de sombras.

7- Sombra, efeitos, texturas e afins
Este é um terreno perigoso. Algumas vezes você utiliza, gera o pdf e não tem problema nenhum. Outra hora você vai fazer a exatamente a mesma coisa e…desastre. A transparência inverte, a sombra fica toda quebrada e outras anomalias que ninguém sabe de onde vêm.
Utilize transparências, sombras, blur, e afins, sem moderação, mas ao finalizar, converta tudo o que tiver efeito em bitmap CMYK 300 dpi, só depois envie para gráfica ou gere o pdf.

8- Escreveu não leu…
Leia e releia os textos digitados em seu trabalho. Em tempos de internet é comum as pessoas serem desleixadas em relação aos textos, pois na internet é possível corrigir. Em gráfica o buraco é mais embaixo.
O que fazer com 5.000 catálogos com um erro bobo de português, de quem é a culpa, quem vai pagar? É interesse tanto do cliente final, quanto da agência ou designer que o material saia correto, por isso a responsabilidade é de ambos.
Para pegar estes deslizes que insistem em escapar da nossa vista IMPRIMA uma cópia (se possível em tamanho original) e leia em voz alta procurando erros gramaticais e verificando as concordâncias. Em uma segunda leitura leia pausada, silabicamente e em voz alta, EN-FA-TI-ZAN-DO CA-DA SÍ-LA-BA, E-VI-TA-DO CO-MER U-MA OU OU-TRA LE-TRI-NHA (opa comi um n lá atrás) assim você evita que seu cérebro leia automaticamente o texto ignorando os erros de português. Por fim peça à uma terceira pessoa (que não tenha lido e que não esteja muito ocupada) para ler o texto, por incrível que pareça, são os que mais encontram.

9- Textos sempre em curvas
Sempre converta seu texto em curvas para enviar o arquivo para gráfica, inclusive dentro de powerclips e máscaras. Após a conversão dê uma busca automática para se certificar que não ficou nenhum texto para trás e ainda cheque novamente em propriedades do arquivo no menu arquivo. Assim a fonte não será trocada por outra acidentalmente, fazendo o texto “correr” ou ficando em um estilo diferente.

10- O PDF é seu amigo
Se você fez tudo direitinho, prefira enviar o arquivo em PDF. Só tome o cuidado de gerar o arquivo em 300 dpi, cores em CMYK, com sangria, marcas de corte, escalas, registro, e se você incorporar as fontes nem é necessário convertê-las em curvas. Se possível mande um boneco junto. É a forma mais segura de enviar um arquivo para a gráfica.
Dica para quem usa Corel: não deixe textos ou objetos por baixo de imagens transparentes para gerar os arquivos em pdf, eles são convertidos para bitmap e ficam com uma aparência péssima. Jogue-os para cima das imagens, ou, caso não seja possível, converta em bitmap manualmente.

11- Dica bônus
Se você não entendeu nada do que foi dito neste post, procure uma agência, designer gráfico ou mesmo uma gráfica para fazer arte final do seu material e se certifique que eles saibam de tudo isso. Não é vantagem nenhuma economizar na elaboração da arte final e receber um impresso pavoroso que você não vai ter coragem de entregar ao seu cliente.